
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a partir de 2008, leva em conta os bens não-físicos das empresas ao analisar créditos e conceder empréstimos. O banco estabelece critérios para quantificar itens que antes não eram considerados, como os investimentos em tecnologia, conhecimento e transparência. Entre os bens intangíveis estão incluídos design, marcas e patentes. A metodologia para avaliação desses bens não-físicos desenvolvida pela Coppe/UFRJ (Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) foi aplicada, como teste-piloto, em quatro empresas de diferentes portes e áreas de atuação: Embraer (setor aeronáutico) Suzano (papel e celulose), Genoa (biotecnologia) e Totvs (tecnologia da informação). O reconhecimento oficial do design como capital intangível abre novas oportunidades para a atuação da comunidade dos designers junto aos setores produtivos, procurando expandir a participação do design na política estratégica das empresas.